Um dia na praia

Ontem foi o meu primeiro dia de praia. Para muitos nem poderia ser considerado o primeiro dia porque não foi mais do que uma hora e meia, mas para quem não pode apanhar muito sol e não aguenta mesmo com o calor, foi perfeito e dava tudo para poder ter assim só um bocadinho quase todos os dias.

Gosto da praia logo de manhã cedo ou então ao final da tarde, como fizemos ontem. Eram 17 horas, hora em que começam as primeiras pessoas a voltar a casa, quando chegámos, e para ser perfeito só era preciso que toda a gente decidisse voltar a casa, menos nós.
Para mim, praia é aterrar com o corpo e a preguiça na areia, numa sombra ou com um vento fresquinho, e agarrar-me a um livro ou revista. Adoro a praia no inverno, porque podemos sentir-lhe a calma que lhe é roubada, no verão, pelos miúdos que guincham em correrias e pelos pais que berram ainda mais com eles porque não puseram o protector ou porque não vêm comer a sandes de queijo.
É por isso que hoje vos mostro mais um livro do Planeta Tangerina, que é bonito porque é feito de silêncios, e que nos conta uma história sem levantar a voz.
E o que eu gostava que, na praia, as pessoas berrassem menos e contassem mais histórias em silêncio :)

A história e as ilustrações do livro "Um dia na praia", são do Bernardo Carvalho, e vieram aqui ter a casa em forma de presente.

Espero que tenham todos uma semana boa!
Raquel

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